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Autismo: preconceito ou falta de informação?

Autismo: Preconceito ou falta de informação?

Nunca se ouviu falar tanto em TEA (Transtorno do Espectro Autista) como nos tempos atuais. Será que, antigamente, havia pouco conhecimento sobre o transtorno, ou ele era velado, com famílias escondendo seus filhos?


Os primeiros sinais do TEA podem ser identificados ainda na infância, até mesmo em bebês, o que facilita o tratamento. Quanto mais cedo começam as intervenções, melhor será o desenvolvimento da criança em comparação com aquelas diagnosticadas tardiamente.


Os sintomas incluem dificuldades de interação social, falta de contato visual, dificuldades na comunicação, uso repetitivo da linguagem, sensibilidade ao barulho e ao toque, seletividade alimentar, entre outros.


Muitas famílias convivem com autistas leves sem saber. Quando a criança tem crises em locais movimentados, muitas vezes isso é rotulado como birra ou falta de educação. Além disso, alguns pais não aceitam o diagnóstico e impedem que o filho receba o tratamento adequado. Autistas não têm um estereótipo físico — não existe "cara de autista", como muitos dizem. Cada pessoa dentro do espectro é única, e o tratamento deve ser personalizado conforme suas necessidades específicas.


Segundo o DSM-5, o TEA é classificado como um espectro porque se manifesta em diferentes níveis: o leve (suporte nível 1), moderado (suporte nível 2) e severo (suporte nível 3). Crianças com grau leve apresentam poucos prejuízos, são verbais e podem ter uma vida social dentro da normalidade, com autonomia. Já aquelas com grau severo precisarão de suporte ao longo da vida para realizar atividades diárias.


Muitos autistas possuem altas habilidades, como memória excepcional, facilidade para aprender outros idiomas, hiperlexia, aptidão para cálculos, talento musical, entre outras.


Ainda há muita desinformação sobre o assunto. Nas escolas, os professores nem sempre estão preparados para lidar com crianças autistas, o que pode comprometer o desenvolvimento do aluno ou até agravar sua condição.


Apesar de se falar muito sobre inclusão, ainda há um grande déficit nessa área. As escolas, em geral, não estão preparadas para atender alunos com TEA e muitas vezes os excluem de diversas atividades. Além disso, a presença de um acompanhante especializado nas salas de aula é rara, e a pedagoga, sozinha, não consegue dar conta de turmas lotadas. Esses alunos têm os mesmos direitos à educação que qualquer outro, mas, infelizmente, a inclusão muitas vezes existe apenas no papel e não se concretiza na prática.


Preparar essas crianças para a vida é uma tarefa que deve ser realizada em conjunto por escolas, pais e educadores. Se um desses pilares falhar, será difícil obter melhorias nos estímulos aplicados e no processo de socialização dessa parcela da população.



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